2 de out. de 2011

Geniun - o novo joelho biônico da Otto Bock chega ao Brasil


A Otto Bock – líder mundial no desenvolvimento e comercialização de órteses e próteses ortopédicas – acaba de lançar no mercado brasileiro a Geniun – a primeira prótese de perna para amputados transfemurais com tecnologia biônica. A proposta é oferecer ao usuário o que há de mais próximo do movimento humano natural atualmente disponível. Com a chegada da Genium, a computadorizada C-Leg – que durante muitos anos reinou absoluta como o principal produto da companhia – deixa de ser a perna mecânica mais moderna do mundo.
O novo joelho (foto) foi oficialmente apresentado esta semana no II Congresso Latino-Americano e VII Congresso Brasileiro de Ortopedia Técnica, que a Abotec vai promove até este sábado, dia 1º, em Natal, capital do Rio Grande do Norte. No vídeo abaixo, produzido pelo site Amputados Vencedores, o brasileiro Ezequiel Costa – o primeiro felizardo do país a utilizar a prótese -, demonstra as principais funcionalidades do equipamento. O joelho Genium ajuda o usuário a fazer movimentos rápidos e complexos, como mudar de velocidade, por exemplo, passar com facilidade sobre obstáculos, e até andar para trás e subir escada alternadamente, funções não permitidas pelos demais joelhos, incluindo o C-Leg.
Mesmo com o ‘lançamento’ do Genium no congresso da Abotec em Natal, a prótese continuará em testes avançados, devendo estar disponível comercialmente somente a partir do próximo ano.


12 de ago. de 2011

Prótese Transtibial com sistema de encaixe tipo VÁLVULA DE EXPULSÃO



O sistema de Válvula de Expulsão é um sistema de expulsão de ar, ou seja, todo ar que se apresentar na parte interna do encaixe é expelido para fora por uma válvula introduzida na parte externa do mesmo. O Liner modela-se junto ao coto graças ao sistema a vácuo proporcionando sempre um bem estar ao seu usuário. Este liner pode ser em silicon gel ou em poliuretano. Vantagens:  Sem Pistonamento entre coto e Encaixe; conexão prefeita da prótese ao coto; melhora a Circulação Sanguínea.  Esse sistema é composto por um liner, a válvula de expulsão e uma joelheira em gel.


Prótese Transtibial com sistema Shuttle Locks


Os sistemas de liners estão entre as maiores conquistas da moderna tecnologia ortopédica. Graças ao sistema de encaixe adesivo de silicone, o paciente pode usar a prótese sem problemas por longos períodos de tempo. Para fazê-lo, basta vestir o membro residual com o liner macio e flexível e colocar a prótese. Desta forma, a pele sensível é efetivamente protegida contra os pontos de pressão. O liner de silicone garante que o membro residual tenha ótima adesão no encaixe e, portanto, reduz a incômoda fricção. Para uso diário ou em exigências especiais, os liners de silicone oferecem um alto grau de conforto ao usuário. Há uma ampla variedade de liners de silicone para atender às suas necessidades e exigências especiais. O liner possui um pino que é encaixado a um adaptador denominado shuttle lock integrado ao encaixe que seguram e soltam com o apertar de um botão. Vantagens:  Alto nível de conforto para o usuário;  Garante um firme encaixe do membro residual no soquete; aumentam o tempo de uso da prótese; protegem o membro residual contra pontos de pressão; material agradável à pele com pino de fixação na extremidade distal.


21 de jul. de 2011

Novas Próteses Transtibiais


Ocorre secção dos ossos tíbia e fíbula (entre o tornozelo e o joelho), podendo ser classificada em três níveis de acordo com o comprimento do coto: terço proximal (curto), medial e distal (longo). A permanência do joelho facilita muito a reabilitação e deambulação desses pacientes. De um modo geral, esse nível de amputação é comum entre os idosos devido a problemas vasculares e entre jovens devido a acidentes.

Neste nível é conta-indicada a descarga de peso distal, porém o contato total entre a região distal do coto e o cartucho deve ser realizado. Cuidados devem ser tomados com as deformidades em flexão de joelho para não comprometer a qualidade da marcha do amputado. Diferentes tipos de suspensão podem ser utilizados nas próteses, como por exemplo, suspensão supracondiliana, coxal, por silicon liner ou a vácuo (Harmony). A escolha dependerá da avaliação específica de cada paciente. É importante após avaliação individualizada, prescrever componentes compatíveis com o peso e grau de atividade de cada amputado. Destaque deve ser dado aos pés mecânicos com laminas em carbono com movimentos multiaxiais.

A conexão entre o joelho e o pé é feita através de diferentes tipos de adaptadores. O revestimento cosmético em espuma recebe um acabamento individualizado, dando um aspecto mais natural à prótese. 












Depois das ultrapassadas próteses transtibiais (PTB, PTC, KBM)... As novas  próteses estão se popularizado no mercado, cada vez mais modernas e sofisticadas trazem mais conforto e mobilidade ao usuário. falaremos da nova geração de próteses nos postes a seguir.

26 de jun. de 2011

Inclusão Social



Incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. Inclusão é o ato ou efeito de incluir.
Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da vida social, econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público. A inclusão é um processo que acontece gradualmente, com avanços e retrocessos isto porque os seres humanos são de natureza complexa e com heranças antigas, têm preconceitos e diversas maneiras de entender o mundo. Assim sendo, torna-se difícil terminar com a exclusão e mesmo existindo leis contra a mesma, não são leis que vão mudar, de um dia para o outro, a mentalidade da sociedade assim como o seu preconceito.

As sociedades antepassadas não aceitavam a deficiência, provocando uma exclusão quase total das pessoas portadoras desta. As famílias chegavam mesmo a escondê-las da convivência com outros, isolando-as do mundo. Felizmente, o mundo desenvolveu levando a uma maior aceitação da deficiência devido ao aparecimento de novos pensamentos e mentalidades. Estas transformações aconteceram, em grande maioria, no final do século XIX e começo do século XX na Revolução Industrial, com o aparecimento do interesse pela educação nos países desenvolvidos. Esse interesse provocou o início do atendimento aos deficientes, bem como o aparecimento da educação especial destinada a um movimento de inclusão escolar e social.
Assim a sociedade aprendeu a ser mais inclusiva,compreensiva e solidária com a deficiência.
Hoje, as crianças com deficiência frequentam a escola, saem a rua, brincam, vivem como uma criança dita “normal”. No entanto, ainda temos um longo caminho a percorrer para que todas as pessoas se sintam integradas e apoiadas por todo o mundo.

Vários países já criaram leis que protegem os deficientes e que os incluem na sociedade. Um deficiente deve ser considerado um cidadão, isto é, um indivíduo que pode gozar dos seus direitos civis, políticos, econômicos e sociais de uma sociedade assim como deve cumprir os seus deveres para com esta.
Um cidadão deve ter dignidade, ter honra e ser respeitado por qualquer outro, ou seja, todos os deficientes têm direito a ser respeitados pois também são cidadãos. Alguns dos objetivos de vários países são:
• “Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”;
• “Construir uma sociedade livre, justa e solidária”;
• “Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”;

A expressão “bem de todos” indica que os direitos e deveres da sociedade pressupõem que todos são iguais perante a lei.
No entanto, as pessoas com deficiência possuem necessidades diferentes o que as tornam especiais. Desta forma, é importante existir direitos específicos para as pessoas portadoras de deficiência, direitos que compensem, na medida do possível, as limitações e/ou impossibilidades a que estão sujeitas.

Existem muitas leis, no entanto, as atitudes de rejeição criam barreiras sociais e físicas que dificultam o processo de integração. Isto deve-se ao fato da sociedade possuir um modelo de Homem, ou seja, cada pessoa elege um padrão e todos os que fujam a ele são olhados de má forma. Um bom exemplo disto são os deficientes que, por vezes, também são olhados na rua como algo diferente, talvez por fugir ao modelo de Homem estabelecido por cada um. A dificuldade de ultrapassar este modelo de Homem acontece por certas pessoas considerarem outras “menos inteligentes” (como pode acontecer com os deficientes mentais, por exemplo).

Como sabemos, e como já foi referido, são inúmeros os obstáculos existentes para os deficientes, sendo a inclusão escolar uma das grandes barreiras no nosso país.
“Uma escola para todos e para cada um” é um grande objetivo a cumprir para a inclusão. Uma escola que acolhe as diferenças, que colabora, que convive será um bom princípio para combater a exclusão social. Dividir a escola em termos de alunos “normais” e alunos “deficientes” não é certamente um princípio inclusivo e o objetivo pretendido.
O caminho para termos uma sociedade incluída será, provavelmente, aprofundar a Educação Inclusiva apoiando todos os alunos com dificuldades, dando-lhes uma educação de qualidade num ambiente comunitário e diverso.

Falta de respeito com Deficiente Físico em Campina Grande



Determinadas pelo Decreto Lei 5.296/2004 e concedidas em localizações estratégicas, as vagas de estacionamento destinadas aos portadores de deficiência física geralmente são ocupadas por pessoas que não necessitam deste benefício. Em Campina Grande, são recorrentes os flagrantes de irregularidades. Passando pelas ruas centrais da cidade, é fácil observamos automóveis sem identificação nesses espaços. Conforme o operador de Zona Azul Gredistone Soares, o desrespeito a esse direito dos deficientes ocorre com muita frequência na cidade. Ele conta que as desculpas dadas pelos motoristas para justificar o erro são as mais variadas possíveis, como por exemplo, que vão permanecer pouco tempo no local ou que não sabiam que o espaço era reservado. Entretanto, Gredistone denunciou que muitas pessoas sabem da norma e ocupam a vaga por saberem que não serão punidas. “Tem gente que diz que não sabe, mas muitas pessoas sabem e botam porque não há fiscalização. Há uma rua da cidade que lojistas ocupam a vaga durante todo o dia e não acontece nada. Se a STTP quisesse, multava todos os dias por esse motivo”, revelou.

A denúncia foi confirmada pela Associação dos Portadores de Deficiência e Familiares (Apdefif). O presidente da entidade, Francisco de Assis do Nascimento, criticou o desrespeito por parte dos condutores de automóveis que não são portadores de deficiências físicas e usurpam esse benefício dos que necessitam.

Francisco relatou que os cadeirantes de Campina Grande estão tendo dificuldades de encontrar estacionamento porque muitos comerciantes do município se aproveitam das vagas reservadas. Segundo ele, os lojistas chegam cedo, colocam o carro no local e só deixam o espaço no final do expediente, atrapalhando a vida dos que necessitam das vagas.

Ele foi contundente ao afirmar que a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) do município não realiza a fiscalização a contento, deixando de punir os infratores. “Os comerciantes usam mais essas vagas que os próprios deficientes, mas o problema é que a STTP não fiscaliza, ela se omite dessa função. Não há justificativa para isso, porque eles têm um cadastro de todos os portadores de deficiência da cidade e é responsabilidade deles fiscalizar, mas, infelizmente, isso não é feito”, lamentou.

 STTP afirma que a lei “dificulta” a fiscalização 
A legislação que estabelece o número de vagas para portadores de deficiências, segundo a gerente de Transportes da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos, de Campina Grande, Marília Santiago, determina que não apenas condutores, mas qualquer veículo que transporte uma pessoa com deficiência tem direito de utilizar o espaço reservado. Na avaliação dela, essa disposição dificulta o trabalho de fiscalização dos agentes de trânsito.

Marília reconheceu que essa é uma questão ainda em aberto e que precisa de uma regulamentação mais padronizada, “pois, desta forma, os agentes não têm como identificar, a não ser que ele esteja presente no momento em que o condutor chega para estacionar o carro e verifique se o veículo está ou não transportando deficientes físicos”, comentou.

Uma nova resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamenta que as credenciais e as placas de sinalização deverão ser padronizadas e terão validade em todo o país. A gerente da STTP informa que o órgão já determinou um estudo jurídico sobre como vai proceder e que medidas deverá tomar para regularizar a situação em Campina Grande.

Ela explicou que a Superintendência irá primeiro regulamentar a identificação desses veículos, disciplinar a questão dos condutores com direito às vagas e depois realizar o cadastramento de todos os beneficiários. “Nós temos um prazo para se adequar a essas novas normas e já estamos vendo, juridicamente, como vamos disciplinar isso. Será feito um chamamento e cadastrados todos os veículos de condutores ou que transportam pessoas com deficiência, para facilitar a fiscalização dos nossos agentes”, garantiu.
Associação Comercial desconhece “ocupação”
Após um plano do governo federal, que facilitou o acesso a automóveis por parte dos portadores de deficiência física, a frota na cidade aumentou e as vagas destinadas a esse público específico não acompanharam a demanda.

Segundo o agente de trânsito Patrício Barros, o número de estacionamentos para deficientes em Campina Grande não é suficiente para atender à demanda, fora isso, são recorrentes os casos de infração, onde motoristas que não têm esse direito ocupam esses espaços. “É comum registrarmos essa irregularidade, mas quando percebemos a infração autuamos o condutor que está descumprindo a lei, porque já houve uma campanha de educação sobre a legislação de trânsito, durante seis meses, e esse erro acontece por falta de observação da sinalização”.

Patrício Barros reconheceu que na Praça da Bandeira, e nas ruas João Pessoa, Maciel Pinheiro e Peregrino de Carvalho, no Centro da cidade, são os locais onde esse problema é mais frequente. Esses mesmos pontos foram citados pelo presidente da Apdefif.

Já a Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande, através de um de seus diretores,  afirmou que não tem conhecimento dessas denúncias e não acredita que empresários  estejam ocupando vagas reservadas aos deficientes. Ele ressaltou que essa fiscalização deve ser reforçada pela STTP e sugeriu que a Prefeitura Municipal deveria criar mais vagas, tanto para deficientes, quanto zonas verdes e azuis, para amenizar o problema do trânsito na cidade.

Leis Pertinentes aos Deficientes Físicos


Estas leis foram fornecidas pela comissão dos direitos da Pessoa com deficiência da OABSP

LEI Nº 7.405, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1985.
Torna obrigatória a colocação do ‘’Símbolo Internacional de Acesso” em todos os locais e serviços que permitam sua utilização por pessoas portadoras de deficiência e dá outras providências.

LEI Nº 7.752, DE 14 DE ABRIL DE 1989.
Dispõe sobre benefícios fiscais na área do imposto sobre a renda e outros tributos, concedidos ao desporto amador.

LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989.
Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências.

Estatuto da Criança e do Adolescente
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

LEI Nº 8.160, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.
 Dispõe sobre a caracterização de símbolo que permita a identificação de pessoas portadoras de deficiência auditiva.

DECRETO No 129, DE 22 DE MAIO DE 1991.
Promulga a Convenção nº 159, da Organização Internacional do Trabalho - OIT, sobre Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes.

Lei Orgânica da Seguridade Social
LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.
Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências.

DECRETO Nº 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999.

Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências.

LEI No 10.048, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2000.
Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências.

LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000.
Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

LEI No 10.226, DE 15 DE MAIO DE 2001.
Acrescenta parágrafos ao art. 135 da Lei no 4.737, de 15 de julho de 1965, que institui o Código Eleitoral, determinando a expedição de instruções sobre a escolha dos locais de votação de mais fácil acesso para o eleitor deficiente físico.

Lei de Líbras
LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002.
Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Líbras e dá outras providências.

Estatuto do Idoso
LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.

LEI No 10.845, DE 5 DE MARÇO DE 2004.
Institui o Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência, e dá outras providências.

DECRETO Nº 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004.
Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

LEI Nº 11.126, DE 27 DE JUNHO DE 2005.
Dispõe sobre o direito do portador de deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhado de cão-guia.

LEI Nº 11.133, DE 14 DE JULHO DE 2005.
Institui o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência.

Art. 1o É instituído o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, que será celebrado no dia 21 de setembro.


Leis do deficiente:

Os Direitos do Deficiente Fisico. "Concurso Público"


Atualmente contamos com mais de 25 milhões de deficientes físicos no país e como se não bastasse para estas pessoas terem que conviver com suas limitações e com a discriminação social, os portadores de deficiência física enfrentam vários outros problemas que vão desde a adequação social para suas necessidades até o acesso a informação quando o assunto são os direitos amparados pela Lei.

As Leis que protegem os direitos de pessoas portadoras de alguma deficiência, seja ela  física ou mental, não são muito divulgadas e estas Leis protegem desde o direito a ter transporte coletivo adaptado, até a reserva de vagas em concursos públicos, sem esquecer de direitos como: prioridade no atendimento público e  de benefícios tributários.
Quando o assunto é “concurso público” o desrespeito é escorado pela falta de informação, não só do próprio deficiente físico, como também, em muitas vezes, do Poder Público.

A Constituição Federal  consagra tratamento diferenciado a esse segmento da sociedade e o Decreto Federal: 3298/99 complementa a inclusão social ao disciplinar a reserva de cargos e empregos públicos para os portadores de deficiência física.

Mas de quanto é e como é feita essa reserva de vagas?
O próprio Decreto Federal disciplina o porcentual de no mínimo 5% (cinco por centos) e também a forma como esse cálculo deve ser feito e aplicado no caso concreto.
Com essa reserva legal de vagas, tem muita gente querendo se valer da Lei, achando que alguns “defeitos físicos” (por exemplo: pé chato) receberão o respaldo legal.



O Art. 93 diz : empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras de deficiência, na seguinte proporção:
- até 200 funcionários.................. 2%
- de 201 a 500 funcionários........... 3%
- de 501 a 1000 funcionários......... 4%
- de 1001 em diante funcionários... 5%

Não é qualquer defeito genético que a Lei ampara, o Decreto Federal disciplina o que é Deficiência física e mental e como se enquadra.
Portanto, antes de querer fazer valer os direitos é importante saber o que a Lei julga ser deficiência, seja ela física, mental, permanente ou temporária. 

11 de jun. de 2011

Cadeiras de Rodas Motorizadas , Triciclos e Scooter


A Ortopedia SCD vende cadeiras de rodas motorizadas, triciclos, scooter elétricos entre outros. a Freedom é uma das principais fabricantes para nossa empresa.






A cadeira de rodas motorizada Freedom Stand up permite ao usuário com estatura acima de 1,50m ficar na posição ortostática (em pé), facilitando a acessibilidade nas atividades cotidianas, também qualificando as funções circulatórias, digestivas, respiratórias e prevenção da osteoporose por proporcionar descarga de peso nos membros inferiores. Possui em seu projeto biomecânico dimensões estruturais de assento, encosto e apoios de pés que garantem a estabilidade, ergonomia, conforto e principalmente segurança ao usuário.


O scooter elétrico Freedom Miragem RX é indicado para uso em áreas externas e internas. Possui em seu projeto design moderno e robusto com banco anatômico, giratório, elevável e encosto rebatível. É o produto ideal para passear, trabalhar e fazer compras com conforto, segurança, praticidade e grande estabilidade.
Características:
Comando acionado por alavancas que permite com facilidade a aceleração, desaceleração e reversão de sentidos. Assento e encosto anatômico com espuma moldada revestidos em couro ecológico na cor grafite, carenagens em ABS, com pintura automotiva nas cores, vermelho metálico e prata metálico
Indicações:
O scooter elétrico Freedom Mirage RX tem indicação a usuário com comprometimento da sua mobilidade ou do desempenho funcional, porém, com capacidade da habilidade motora (membros superiores- mãos) para acionar as alavancas que estão localizados no guidom, tanto com a mão direita como com a esquerda, bem como nível de compreensão para conduzir com eficiência e segurança o equipamento, nos portadores de patologias progressivas (esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica) ou não progressivas (acidente vascular encefálico-derrame-, lesão medular, paraplegia, má-formação congênitas), que necessitam de um veiculo como equipamento principal para sua mobilidade.

O deslocamento com o scooter é realizado pelo próprio usuário, independente do seu comprometimento motor, com pequeno gasto energético e de forma independente, facilitando seu acesso ao convívio social, atividades culturais e lazer.



















Vendas de cadeiras de rodas motorizadas e simples, cama hospitalares, colchões de água e de ar, andadores, muletas axilar e canadense, confeccionando tudo em órteses e próteses para membros inferiores e superiores. tudo dividido nos principais cartões de crédito.

Rua Lino Gomes da Silva 218, São José - Campina Grande PB
Fone/Fax: (83) 3322-2099, (83) 9971-0585
Ortesísta responsável:  Alberto Marques Ferreira

4 de jun. de 2011

COMO SE PREPARAR PARA UMA BOA PROTETIZAÇÃO



AMPUTAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR

Tão importante quanto uma boa prótese, é uma boa cirurgia com corretas inserções musculares e nervosas e bom coxim terminal. Conheça os níveis de amputações dos membros inferiores.
imagem : fisioweb








ENFAIXAMENTO DO COUTO PARA REDUÇÃO

Caros amigos, o uso da faixa elástica é indispensável, quando o paciente é acometido a amputação o coto permanece como volume bastante acentuado devido ao acúmulo de líquidos nesta região, esta condição é chamado edema e para que a prótese se adapte ao coto é preciso fazer a redução deste edema, por isso, torna-se indispensável o uso da faixa elástica associada aos procedimentos fisioterápicos necessários.

EM AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL



É importante ter atenção à pressão, não pressionar demais o coto pois pode dificultar a circulação, deve ser maior na ponta (parte distal), e diminuindo à medida que for subindo.



EM AMPUTAÇÃO TRANSFEMURAL











Geralmente a faixa elástica vem em tamanho insuficiente para o enfaixamento de coxa, por isso, é preciso aumentar o comprimento costurando uma ponta a outra, utilize quantas forem necessário para a completa acomodação das partes moles.



POSIÇÕES CORRETAS QUE O AMPUTADO DEVE ADOTAR

AMPUTADOS DE COXA:
- SENTAR-SE SEMPRE COM O COTO EM POSIÇÃO ANATÔMICA;
PREFERIVELMENTE DEITAR-SE SEMPRE DE BRUÇOS;
- EVITAR QUE O COTO PERMANEÇA FLETIDO ( PARA FRENTE), ABDUZIDO (PARA FORA), ADUZIDO ( PARA DENTRO).
- QUANDO ESTIVER EM PÉ MANTÊ-LO O MAIS RETO POSSÍVEL.
AMPUTADOS DE PERNA:
- MANTER O JOELHO ESTENDIDO ( COTO ALINHADO COM A COXA);
- QUANDO FICAR SENTADO POR ALGUMAS HORAS, PÔR UMA CADEIRA OU UM BANCO À SUA FRENTE, PARA APOIAR O COTO.


 A DOR FANTASMA

Ehde (2000) afirma que a dor fantasma é definida com sensação de dor percebida pela falta de uma parte do membro amputado, enquanto que a dor de membro residual é percebida na origem da porção residual do membro. Para Friedmann (1994) e May (2003) a dor fantasma pode ser distinguida da sensação fantasma, dor no coto e dor referida. Se a sensação no membro for dolorosa, incómoda e desagradável, com fortes parestesias, ela é designada de dor fantasma. A sensação fantasma geralmente ocorre e é esperada, ao passo que a dor fantasma não o é. Partes que foram esmagadas e aquelas na qual a ablação foi retardada são geralmente mais dolorosas do que as que foram removidas imediatamente por condições não dolorosas. A mudança de alguns valores internos já estabelecidos, referentes tanto a situação de perda como da auto-imagem e auto-estima deve ser trabalhada para propiciar melhor elaboração e aceitação da perda ocorrida, bem como enfrentar a depressão decorrente da situação.

A PRÓTESE
Existem no mercado vários modelos de próteses que fazem as mesmas funções, com algumas diferenças no conforto para o paciente. Os tipos de próteses são basicamente dois: Endoesqueléticas (aquelas com componentes modulares ou seja metal)  e as Exoesqueléticas (confeccionadas inteiramente em resina). As melhores são as Endo. 
O melhor tipo de prótese é aquela que atende a necessidade do paciente em altura, comforto peso e etc, vários fatores devem ser observados antes da escolha: idade do paciente, peso, condição física e etc.


Resina Exoesquelética: Confeccionada em resina acrílica, com reforço em fibra de carbono, pé sach. Menor custo porém mais pesada e menor possibilidade de modificação de alinhamento.Tubular Endoesquelética:
Material Tubular em aço, alumínio ou titânio. Soquete confeccionado em resina com reforço em fibra de carbono. Revestimento cosmético e meia na cor da pele.

Resina Exoesquelética:
Confeccionada em resina, com reforço em fibra de carbono, joelho em madeira articulado nacional ou importado, pé sach ou articulado.
Menor custo, porém mais pesada.
Tubular Endoesquelética:
Material Tubular em aço, alumínio ou titânio. Soquete confeccionado em resina com reforço em fibra de carbono. Revestimento cosmético e meia na cor da pele. Pé Sach ou Articulado e joelho de acordo com o nível de atividade, peso e idade do paciente.



ENCAIXES PARA PRÓTESES DE MEMBROS INFERIORES 


O encaixe tem importância fundamental para a qualidade final de uma prótese, independentemente se esta é convencional ou modular. Ele é o elo de ligação entre o coto e a parte distal da mesma, e erros de confecção não podem ser compensados pelo alinhamento ou componentes de última geração.
O encaixe deve satisfazer os seguintes requisitos básicos:

a) envolvimento preciso do coto
b) a não inibição da circulação sanguínea
c) contato total
d) maior descarga distal possível

a) Envolvimento preciso do coto

O volume interno do encaixe deve acolher todo o coto, incluindo os tecidos moles, isto é, deve-se evitar a formação de um cinturão de tecidos moles na altura do bordo.
Por outro lado, não pode haver folga entre as paredes do encaixe e o coto, o que ocasionaria um "pistonamento" durante a marcha, ou a formação de uma pseudo-artrose entre o coto e o encaixe.

b) Não inibição da circulação sanguínea

Ao confeccionar o encaixe, é importante evitar entranhas na região proximal do encaixe, o que inibe o retorno de sangue venoso. Isto pode ocorrer, por exemplo, quando não existe contato na parte distal do encaixe, e quando a parte proximal é mais justa para segurar o encaixe.
De modo geral, a forma do encaixe não deve prejudicar a circulação arterial, venosa e linfática, o que torna a protetização de pacientes com problemas vasculares extremamente difícil.

c) Contato total

Quanto maior a superfície de contato do coto com as paredes do encaixe, melhor é a suspensão da prótese.
Normalmente toda a região do coto suporta pelo menos um contato. Vale salientar que o contato total estimula a circulação do sangue.

d) Descarga distal

A descarga distal tem uma importância muito grande para o usuário da prótese, já que transmite a sensação de pressão proveniente do solo, ao colocar peso sobre a prótese. Quanto maior a descarga distal, menor é a pressão sobre as regiões proximais do coto.

ENCAIXES PARA AMPUTAÇÕES ABAIXO DO JOELHO
Tipos de encaixe:

Os três tipos de encaixes para próteses abaixo do joelho mais utilizados são: PTB, PTS, KBM.

PTB (Patella Tendon Bearing)

A descarga de peso é feita sobre o tendão patelar. O bordo proximal do encaixe termina a nível do centro do joelho. A suspensão da prótese é feita através de uma correia supracondiliana, que envolve a perna de forma circular pouco acima do joelho.
A desvantagem deste tipo de suspensão é o perigo de estrangulamento da região acima do joelho, o que pode inibir a circulação sanguínea.
KBM ( Kondylen Bettung Münster)

A descarga de peso é feita sobre o tendãopatelar, como no encaixe tipo PTB. Os encaixes diferenciam-se na forma do bordo proximal. A patela encontra-se totalmente livre, e o bordo possui duas orelhas que envolvem os côndilos medial e lateral. O encaixe exerce pressão acima do côndilomedial, e a diminuição da medida médio-lateral garante uma boa suspensão da prótese, sem a necessidade de uma correia.Atualmente é a mais usada por proporcionarmelhor resultado em todos os aspectos.



PTS ( Prótese Tibiale Supracondylienne)

A diferença é o envolvimento total da patela, isto é, o bordo ventral superior termina acima da patela, exercendo pressão sobre o quadríceps. Além da suspensão supracondiliana cria-se mais um ponto de fixação do encaixe entre o quadríceps e a musculatura de flexão.
Este sistema de encaixe é indicado para cotos extremamente curtos, mas tem desvantagens do aspecto cosmético. O bordo ventral superior fica extremamente saliente ao sentar-se, isto é, na posição fletida.


ENCAIXE PARA DESARTICULAÇÃO DO JOELHO
A desarticulação do joelho é um nível de amputação que ganhou muita importância nos últimos anos, devido as ótimascaracterísticas do coto, quepossibilita boa descarga de peso na parte distal, sem a necessidade de apoio sobre atuberosidade isquiática. Consequentemente, o bordo proximal não precisa ser demasiadamente  alto, o que  aumenta o conforto de uso.
O encaixe em resina acrílicapossibilita um bom contato total. O encaixe interno macio fabricado em polifórmio é mais espesso na região proximal doscôndilos, proporcionandosegurança e uma boa suspensão da prótese. Desta maneira, não é necessário a utilização de uma válvula de sucção para este nível de amputação.
A precisão e a qualidade do encaixe é de importância fundamental para o resultado da reabilitação, e depende da habilidade e a experiência do técnico ortopédico. É importante respeitar a formaanatômica do coto e aliviar a pressão nos pontos mais críticos, aoconfeccionar o encaixe.


CUIDADOS COM A PRÓTESE

1- Água, suor e umidade são perigosos aos componentes da prótese, causando oxidação e ferrugem.

2- A higiene é muito importante. O acúmulo de suor dentro do encaixe, além de mal cheiro, pode causar problemas dermatológicos.
3- Para remover as secreções acumuladas, use um pano ou esponja levemente umedecidos com água e sabão neutro, álcool ou uma solução antisséptica.
Lembre-se prevenir é o melhor remédio.

A PRÓTESE DE BANHO













O que é a prótese de banho? 
É uma prótese confeccionada sem componentes modulares, ou seja, sem componentes metálicos, por ser produzida inteiramente em resina ela torna-se adequada para ser utilizada em ambiente aquático, bem como, em áreas de salitre, após o seu uso deve ser limpa e enxuta para que tenha maior durabilidade.

colaboração do blog http://ortotecnica.blogspot.com