28 de mai. de 2011
21 de mai. de 2011
Reabilitação Profissional e Perícia Médica do INSS
Reabilitação Profissiona
O QUE É
A reabilitação profissional é um serviço da Previdência Social, prestado pelo INSS, de caráter obrigatório, com o objetivo de proporcionar os meios de reeducação ou readaptação profissional para o retorno ao mercado de trabalho dos segurados incapacitados por doença ou acidente. O segurado encaminhado ao Programa de
Reabilitação Profissional, após avaliação médico pericial, está obrigado, independentemente da idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se ao programa prescrito e custeado pela Previdência Social.
Reabilitação Profissional, após avaliação médico pericial, está obrigado, independentemente da idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se ao programa prescrito e custeado pela Previdência Social.
QUEM TEM DIREITO
O atendimento da reabilitação profissional é um direito dos trabalhadores que mantêm a qualidade de segurados da Previdência Social.
Têm prioridade no atendimento:
Têm prioridade no atendimento:
• segurados que recebem auxílio-doença previdenciário (sem relação com o seu trabalho) ou acidentário (resultante de um acidente de trabalho);
• segurados sem carência para auxílio-doença previdenciário, considerados incapazes para o trabalho;
• segurados em gozo de aposentadoria especial, por tempo de contribuição ou idade que, em atividade laborativa, tenham reduzida sua capacidade funcional em decorrência de doença ou acidente;
• aposentados por invalidez;
• dependentes, de acordo com as disponibilidades administrativas, técnicas, financeiras e as condições da unidade de atendimento da Previdência Social;
• pessoas com deficiência, sem vínculo com a Previdência Social, por intermédio de convênios e/ou acordos de cooperação técnica.
Tempo de contribuição
Não é exigido tempo mínimo de contribuição para que o segurado tenha direito ao serviço.
Saiba mais
Depois de concluído o processo de reabilitação profissional, o INSS emite certificado indicando a atividade para a qual o trabalhador foi capacitado profissionalmente.
O INSS poderá fornecer ao segurado os recursos materiais necessários à reabilitação profissional, incluindo próteses, órteses, taxas de inscrição e mensalidades de cursos profissionalizantes, implementos profissionais (materiais indispensáveis ao desenvolvimento da formação/treinamento profissional), instrumentos de trabalho (materiais imprescindíveis ao exercício de atividade laborativa), transporte e alimentação.
O INSS poderá fornecer ao segurado os recursos materiais necessários à reabilitação profissional, incluindo próteses, órteses, taxas de inscrição e mensalidades de cursos profissionalizantes, implementos profissionais (materiais indispensáveis ao desenvolvimento da formação/treinamento profissional), instrumentos de trabalho (materiais imprescindíveis ao exercício de atividade laborativa), transporte e alimentação.
Perícia Médica
A perícia médica é o setor do INSS que avalia segurados ou dependentes para fins de constatação de incapacidade para o trabalho, que é um dos requisitos para reconhecer o direito aos seguintes benefícios: auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez (tendo ou não relação com acidente de trabalho) e auxílio-acidente (quando há sequelas que reduzem permanentemente a capacidade de trabalho).
Avalia ainda a invalidez dos dependentes para fins de concessão de salário-família (filho inválido maior de 14 anos de idade) ou pensão por morte e auxílio-reclusão (filho inválido maior de 21 anos de idade).
O perito médico do INSS é responsável pela avaliação da incapacidade para o trabalho. que pode basear-se também em pareceres especializados e exames complementares aos quais o segurado já tenha se submetido. Por isso, sempre que comparecer à perícia, o segurado deve apresentar os exames e outros documentos médicos.
Por ocasião da perícia, o segurado pode apresentar ainda informações detalhadas sobre a sua doença e o tratamento indicado, fornecidas pelo médico que lhe atende. Os dados serão analisados pelo perito médico, mas não determinarão, por si só, o resultado da perícia.
O perito médico avalia cada caso individualmente. Muitas vezes, o problema de saúde que incapacita uma pessoa para uma atividade de trabalho não incapacita outra. Cabe ao perito médico avaliar tais situações, levando sempre em consideração o tipo de enfermidade e a natureza do trabalho exercido pelo segurado.
Decisões Possíveis
O perito médico se baseia na legislação vigente para analisar os exames e apresentar a conclusão da avaliação. As decisões possíveis são:
O segurado é considerado incapaz para o trabalho e tem decisão pericial favorável para receber o auxílio-doença (incapacidade temporária para o trabalho) ou aposentadoria por invalidez (incapacidade permanente) nos casos mais graves, se atendidos os demais requisitos para a concessão do benefício.
O segurado é considerado capaz para realizar outro tipo de trabalho diferente do seu e será encaminhado para a reabilitação profissional.
O segurado é considerado capaz de realizar a atividade que vem desenvolvendo e o parecer é contrário à concessão do benefício.
O segurado é considerado capaz para realizar outro tipo de trabalho diferente do seu e será encaminhado para a reabilitação profissional.
O segurado é considerado capaz de realizar a atividade que vem desenvolvendo e o parecer é contrário à concessão do benefício.
Quando o pedido do benefício é indeferido (parecer contrário), se o segurado não concordar com a conclusão da perícia médica, pode apresentar um Pedido de Reconsideração (PR). Um novo exame será marcado e realizado por outro perito médico do INSS.
PRORROGAÇÃO
Na concessão do auxílio-doença, o perito médico estabelece a duração do benefício. O segurado que não recuperar a capacidade para retornar ao trabalho ao final da data determinada poderá requerer um Pedido de Prorrogação (PP), até 15 dias antes da data prevista para o fim do benefício. Neste caso, o segurado será submetido a nova perícia médica.
Atenção
Ao emitir parecer contrário ao benefício, com base na legislação, o perito médico não indica a inexistência de uma doença. Afirma que, naquele momento, o segurado é capaz de realizar as atividades de trabalho declaradas.
Fonte; Ministério da Previdência Social
20 de mai. de 2011
A HISTÓRIA DAS PRÓTESES
A prótese mais comum é a dentária. Assim o protético ortopédico deve deixar bem claro que não é um protético dentário. Portanto Edelstein, Joan E. ( 1993 - 465/466 ) relata que o conceito da substituição de um membro perdido é muito antigo. As próteses como o galho em forquilha usado na sustentação de um membro amputado abaixo do joelho ) eram conhecidas na antigüidade.
O Historiador romano Heródoto escreveu em 484 a.C. sobre um homem persa que escapou das algemas de ferro que prendiam sua perna cortando fora seu pé, e substituindo-o por um pé de madeira. A mais antiga prótese a sobreviver até os tempos modernos foi uma perna de cobre e madeira, datando do terceiro século a. C. . O Talmund, antedatando o sexto século, contém referências a uma " perna de pau " acolchoada. As próteses de membro inferior e superior existem desde a antiguidade, possivelmente desde a pré-história. Da época do renascimento já há exemplos de próteses sofisticadas, especialmente do ponto de vista estético. A funcionalidade das próteses anteriores ao século XX sempre foi bastante limitada pela falta de materiais específicos, conhecimentos de fisioterapia indispensáveis a uma boa protetização e, principalmente, pelo estágio rudimentar da medicina, como o desconhecimento da assepsia e antibióticos, provocando a morte da maior parte dos candidatos à amputação. Foi apenas no século XIX ( 1800 ) que se passou a utilizar o torniquete de forma sistemática; antes de 1600 não se conhecia nem o enfaixamento do coto para estancar o sangramento, sendo usados métodos rudimentares, como cauterização e esmagamento. Após duas guerras mundiais, havia um grande contigente de amputados que necessitava ser protetizado. Na época da primeira guerra , já existem próteses com articulações de joelho, porém seu custo era elevado: os componentes tinham de ser confeccionados individualmente em aço. Assim, ficava restrito ao uso de pernas de madeira, ou de alumínio, para o público em geral. De lá para cá, a técnica ortopédica evoluiu muito e desenvolveram-se componentes pré-fabricados e padronizados, possibilitando, em larga escala, uma reabilitação funcional e o fisioterapeuta deve estar familiarizado com suas características bem como sua manutenção. Objetivo da Protetização é reabilitar o paciente para uma vida normal e integra-lo à sociedade, permitido a sua locomoção através da prótese inserindo um maior grau de função nas suas atividades de vida diária e profissionais recaindo em uma melhor qualidade de vida.
Considerações ao optar pelo tipo de prótese.
1 - O tipo de amputação: Para cada tipo de amputação temos um modelo de prótese, seja modular ou convencional e de acordo com o nível da amputação temos materiais que melhor se adaptam ou que a tornariam mais leve.
2 - As condições do coto: O fisioterapeuta deve se preocupar com as condições do coto para que não ocorra fatores que possam interferir na protetização do encaixe do coto com a prótese que são as setes:
- a) Aderência cicatricial: A aderência limita a mobilidade do coto, podendo gerar um quadro álgico importante o que vai gerar a não transferência de peso para a prótese causando uma claudicação e marcha irregular.
- b) Orelha de cão: A orelha de cão é quando após uma amputação observamos na extremidade lateral e medial do coto de amputação uma quantidade de tecido adiposo similar a uma orelha de cão e que pode vir a ser um fator de interferência na protetização por dificultar a acomodação do coto ao encaixe da prótese.
- c) Infecção: A infecção deve ser acompanhada com muita atenção pois a sua evolução poderá acarretar em nova cirurgia de amputação ou ainda prolongará muito mais o tempo de adaptação à prótese.
- d) As sensações de membro fantasma e dor fantasma: São sentidas por quase todos os amputados, exceto os congênitos algum tempo após a protetização.
- e) Neuroma: A formação de um neuroma no coto de amputação em sua extremidade acarretará em " choques " em sua extremidade ao realizar a percussão pelo fisioterapeuta pode ser um fator interferência durante a adaptação com a prótese.
- a) Idade: A idade é um fator que de deve ser observado com muita atenção, pois não devemos ignorar a capacidade do idoso, porém devemos respeitar seus limites e sua vontade. O paciente jovem terá com certeza um maior desenvolvimento de suas habilidades motoras, cinestesicas e proprioceptivas permitindo uma rápida e eficaz protetização.
- b) peso: Qualquer aumento ou redução de peso poderá afetar a adaptação a prótese, portanto o paciente deve ser orientado a manter um peso ideal evitando assim complicação com a prótese.
- c) Nível de atividade: O tratamento fisioterápico para protetização e o tipo de prótese dependerá do nível de atividade física, pois se estamos com um paciente desempenha alguma atividade desportiva consequentemente seu programa de tratamento fisioterápico será elaborado com atividades dinâmicas e voltado para prática desportiva desejada e os componentes de sua prótese serão dinâmicos para conseguirmos maior desempenho e performance. Caso seja uma paciente sedentário utilizaremos o tratamento fisioterápico voltado para as suas necessidades básicas e uma prótese capaz de atender suas expectativas. A Expectativa do Paciente em Relação à Prótese É fundamental procurarmos saber do paciente qual a sua expectativa em relação a prótese pois cada paciente possui uma idéia em relação a utilização da prótese, alguns pacientes querem voltar a trabalhar, outros correr, praticar esportes, e outros mais limitados apenas querem deambular dentro de casa ou ir até a esquina realizar compras básicas ir na padaria, praça, açougue e outros. Tipos de Próteses Existem basicamento dois tipos de grupos de próteses
- Próteses convencionais: São feitas em resina ou com componentes em plástico e madeira. São indicadas para todos os níveis de amputação com exceção da desarticulação de joelho. Trata-se de um sistema robusto, utilizado principalmente quando situações adversas como determinadas atividades ou hábitos do paciente, condições geográficas, etc, não permitem o uso de próteses mais sofisticadas, segundo a experiência do autor deste artigo em nosso ambulatório não utilizamos próteses convencionais acima do joelho devido seu peso excessivo acarretando dificuldades graves na deambulação ocorrendo em desistencia de utilização pelo paciente, o que dificilmente ocorre nas próteses modulares.
- Próteses modulares: Também chamada de prótese endoesqueletica com revestimento cosmético em espuma, este sistema foi lançado em 1969, pela OTTO BOCK, sendo desde então constantemente aperfeiçoado, podem ser utilizadas em todos os níveis de amputação de membro inferior, são constituidas por vários módulos ajustáveis e intercambiáveis entre si, mais leves e estétivas por serem revestidas de espuma cosmética, seus componentes podem ser em aço, titâneo ( um metal extremamente leve e resistente ), alumínio e fibra de carbono. essas próteses oferecem ampla linha de opções para uma protetização eficaz. Sistemas de Encaixe Os encaixes das próteses evoluíram muito nos últimos anos. As resinas substituíram muito nos últimos anos. As resinas substituíram os encaixes de madeira e, mais recentemente, os materiais termoplásticos estão substituindo as resinas.
- a) Quadrilátero: É o tipo de encaixe mais antigo em utilização no mercado foram desenvolvidos nos Estados Unidos na década de 40, a partir de modelos europeus, onde a pressão maior é exercida no isquio, apoiado no bordo posterior . É feita compressão em áreas funcionais, favorecendo atrofia; a medida médio-lateral é mais larga, ocasionando deslocamento lateral do fêmur; a marcha é feita com inclinação lateral de tronco. Nos pacientes que usam o encaixe pela primeira vez, o apoio isquiático pode se apresentar doloroso, já que a descarga de peso é feita quase totalmente naquela região.
- b) Contenção Isquiática: É o tipo de encaixe mais recente utilizado com maior frequência em pacientes jovem e praticam atividade desportiva ou que são bastante dinamicos, Surgiram na década de 80 e apesar de largamente aplicados são bastantes recentes. A distribuição de peso é sobre todo o coto, principalmente sobre o ramal do ísquio. Há maior controle dos músculos funcionais e maior estabilidade da estrutura óssea e da adução natural do fêmur; os músculos funcionais ficam liberados, limitando a atrofia. Encaixe Para Amputação Abaixo do Joelho:
- KBM ( Kondylen Bettung Munster, significa em alemão, acomodação dos côndilos de Munster ): É o encaixe mais utilizado, a prótese com descarga no tendão patelar e sustentação por envolvimento do côndilo tibial medial e inserção de uma cunha podendo ser utilizado também em cotos curtos.
- PTB ( Patellar Tendon Bearing, isto é, com descarga no tendão patelar ). A descarga é feita em baixo da rótula mediante uma saliência no encaixe que comprime a região e sobre a qual se projeta parte do peso. O modelo original, da década de 50, era sustentado por uma correia, passando acima do joelho. Atualmente o termo é usado para qualquer prótese com descarga no tendão patelar, independente do modo de sustentação.
- PTS ( Protése Tibiale Supracondilienne, em Francês, Prótese tibial supracondiliana ) Prótese com descarga no tendão patelar e suspensão por envolvimento dos côndilos ( saliências da cabeça do osso ) lateral e medial da tíbia e da patela. Tipos de joelhos
- A) Joelhos Convencionais: Existem vários tipos de articularções de joelho, temos o mais usado: JUPA ( Jurgen Paul da OTTO BOCK ) com freio a carga; joelho com trava; o joelho com mola de extensão e o joelho geriátrico.
- B) Joelhos Modulares : Existem muitas opções de articulações de joelho, desde com trava até com regulador hidráulico. Segundo o autor do artigo o mais utilizado em nosso dia a dia e o 3R15 que freia com a carga do paciente evitando assim quedas e permitindo maior segurança sendo utilizado em pacientes pouco ativos. Tipos de pés protéticos Pé SACH ( Solid Ankle Cushioned Heel ) Tornozelo rígido e calcanhar estofado, é indicado para todos os tipos de próteses em especial para próteses abaixo do joelho. Pé dinâmico O pé dinâmico é indicado para todas as próteses, especialmente abaixo do joelho, a principal diferença do pé dinâmico em relação aos outros pés sem articulação é a sua capacidade de deformação elástica. Ela é responsável pelas seguintes caracteristicas, entre outras: bom amortecimento através do calcanhar, comportamento dinâmico durante a fase de apoio, passagem dinâmica entre a fase de apoio e a fase de balanço, compensação e absorção de irregularidades do solo entre outros. Pé articulado É indicado para todos os tipos de próteses, em especial para desarticulações de joelho, amputações acima do joelho e desarticulação de quadril. Pé Dynamic pro ( 1D 20 ) É indicado para todas proteses modulares especialmente para pacientes muito ativos, pois possue elasticidade graduada, compressão axial elástica, absorção de irregularidades do solo acúmulo e devolução de energia atravésdo ante-pé. Pé OTTO BOCK ACTIVE LINE ( 1C30 ) É indicado para todas as próteses modulares especialmente para pacientes ativos e que praticam esportes, são fabricados de acordo com os dados do paciente de forma individualizada, possui elasticidade e conforto durante a marcha normal, grande força de reação durante a marcha rápida e a corrida, peso reduzido com alta estabilidade. Pé Greissinger É indicado para todas as próteses modulares, com exceção de próteses curtas abaixo do joelho, possibilitam movimentos em todas as direções. Pé Multiaxial Este pé permite movimentos em todas as direções alem de possuir as características do pé dinâmico, possui ótimo amortecimento através do calcanhar elástico e da articulação, rápido contado do ante-pé através da flexão plantar, maior segurança do joelho devido a limitação da flexão dorsal e a elásticidade do ante-pé, gerando um momento de força contrário entre outras.
por:Antonio Vital Sampol fonte: http://suzanaf.sites.uol.com.br/jan2000/proteses.htm
16 de mai. de 2011
Ortopedia SCD
Vendas de cadeiras de rodas motorizadas e simples, cama hospitalares, colchões de água e de ar andadores, muletas axilar e canadense, confeccionando tudo em órteses e próteses para membros inferiores e superiores. tudo dividido nos principais cartões de crédito.
Matriz: Rua Lino Gomes da Silva 218, São José - Campina Grande PB
Fone/Fax: (83) 3322-2099, (83) 9971-0585
Filial: Av. Senador João Lira 42. Jaguaribe - João Pessoa PB
Ortesísta responsável: Alberto Marques Ferreira
Matriz: Rua Lino Gomes da Silva 218, São José - Campina Grande PB
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Ortesísta responsável: Alberto Marques Ferreira
Energia Eólica

O que é?

A energia eólica é a energia obtida pelo movimento do ar (vento). É uma abundante fonte de energia, renovável, limpa e disponível em todos os lugares.
Os moinhos de vento foram inventados na Pérsia no séc. V. Eles foram usados para bombear água para irrigação. Os mecanismos básicos de um moinho de vento não mudaram desde então: o vento atinge uma hélice que ao movimentar-se gira um eixo que impulsiona uma bomba (gerador de eletricidade).
Origem
Os ventos são gerados pela diferença de temperatura da terra e das águas, das planícies e das montanhas, das regiões equatoriais e dos pólos do planeta Terra.
A quantidade de energia disponível no vento varia de acordo com as estações do ano e as horas do dia. A topografia e a rugosidade do solo também tem grande influência na distribuição de freqüência de ocorrência dos ventos e de sua velocidade em um local. Além disso, a quantidade de energia eólica extraível numa região depende das características de desempenho, altura de operação e espaçamento horizontal dos sistemas de conversão de energia eólica instalados.
A avaliação precisa do potencial de vento em uma região é o primeiro e fundamental passo para o aproveitamento do recurso eólico como fonte de energia.
Para a avaliação do potencial eólico de uma região é necessário a coleta de dados de vento com precisão e qualidade, capaz de fornecer um mapeamento eólico da região.
As hélices de uma turbina de vento são diferentes das lâminas dos antigos moinhos porque são mais aerodinâmicas e eficientes. As hélices tem o formato de asas de aviões e usam a mesma aerodinâmica. As hélices em movimento ativam um eixo que está ligado à caixa de mudança. Através de uma série de engrenagens a velocidade do eixo de rotação aumenta. O eixo de rotação está conectado ao gerador de eletricidade que com a rotação em alta velocidade gera energia.
Um aerogerador consiste num gerador elétrico movido por uma hélice, que por sua vez é movida pela força do vento. A hélice pode ser vista como um motor a vento, cuja a quantidade de eletricidade que pode ser gerada pelo vento depende de quatro fatores:
da quantidade de vento que passa pela hélice
do diâmetro da hélice
da dimensão do gerador
do rendimento de todo o sistema
Ventos e Meio Ambiente
A energia eólica é considerada a energia mais limpa do planeta, disponível em diversos lugares e em diferentes intensidades, uma boa alternativa às energias não-renováveis.
Impactos e Problemas
Apesar de não queimarem combustíveis fósseis e não emitirem poluentes, fazendas eólicas não são totalmente desprovidas de impactos ambientais. Elas alteram paisagens com suas torres e hélices e podem ameaçar pássaros se forem instaladas em rotas de migração. Emitem um certo nível de ruído (de baixa freqüência), que pode causar algum incômodo. Além disso, podem causar interferência na transmissão de televisão.
O custo dos geradores eólicos é elevado, porém o vento é uma fonte inesgotável de energia. E as plantas eólicas têm uma retorno financeiro a um curto prazo.
Outro problema que pode se citado é que em regiões onde o vento não é constante, ou a intensidade é muito fraca, obtêm-se pouca energia e quando ocorrem chuvas muito fortes, há desperdício de energia.
Perspectivas Futuras
Na crise energética atual, as perspectivas da utilização da energia eólica são cada vez maiores no panorama energético geral, pois apresentam um custo reduzido em relação a outras opções de energia.
Embora o mercado de usinas eólicas esteja em crescimento no Brasil, ele já movimenta 2 bilhões de dólares no mundo. Existem 30 mil turbinas eólicas de grande porte em operação no mundo, com capacidade instalada da ordem de 13.500 MW.
A energia eólica pode garantir 10% das necessidades mundiais de eletricidade até 2020, pode criar 1,7 milhão de novos empregos e reduzir a emissão global de dióxido de carbono na atmosfera em mais de 10 bilhões de toneladas.
Os campeões de uso dos ventos são a Alemanha, a Dinamarca e os Estados Unidos, seguidos pela Índia e a Espanha.
No âmbito nacional, o estado do Ceará destaca-se por ter sido um dos primeiros locais a realizar um programa de levantamento do potencial eólico, que já é consumido por cerca de 160 mil pessoas. Outras medições foram feitas também no Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, litoral do Rio de Janeiro e de Pernambuco e na ilha de Marajó. A capacidade instalada no Brasil é de 20,3 MW, com turbinas eólicas de médio e grande portes conectadas à rede elétrica.
Vários estados brasileiro seguiram os passos do Ceará, iniciando programas de levantamento de dados de vento. Hoje existem mais de cem anemógrafos computadorizados espalhados pelo território nacional. Um mapa preliminar de ventos do Brasil, gerado a partir de simulações computacionais com modelos atmosféricos é mostrado na figura abaixo.
Considerando o grande potencial eólico do Brasil, confirmado através de estudos recentes, é possível produzir eletricidade a custos competitivos com centrais termoelétricas, nucleares e hidroelétricas, com custo reduzido.

Maiores informações-http://libdigi.unicamp.br/document/?view=1033
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